sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Se é Marshall, é bom!


Segundo a Marshall, seu novo microfone MXK USB.009 é o primeiro microfone USB do mundo a gravar em 24 bits/96 kHz, trazendo às suas gravações muito mais sensibilidade, em alta (tíssima) resulução de audio. Este "Mike" tem gama de frequência de 114dB e ainda vem acompanhado de adaptador de fones de ouvido para latência zero.
Nos EUA, sai por $400, (pode colocar pelo menos o dobro por aqui). Microfones como este são ideais para captações de audio para "home studios" e produções caseiras. Falar nisso, já pensou em fazer a sua?

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

E o Rio (Re) Inventou a Marchinha.


Sassaricando (re)estreou na quinta-feira passada com Claudio Botelho no lugar de Eduardo Dusek.

Assisti Sassaricando 4 vezes. A primeira vez foi logo após a estréia. A segunda, para prestigiar a ótima apresentação da Maria Netto, substituindo Sabrina Korgut. Não assisti nenhuma vez no João Caetano/RJ, mas, assisti à reestréia no Carlos Gomes/RJ para prestigiar o querido Pedro Paulo Malta e, no domingo, lá estava eu de novo.

Resultado: foram quatro impressões muito diferentes. Mesmo após essa re-estréia houve alguma diferença entre as apresentações (o que é bem positivo até). Não quero fazer aqui uma crítica técnica do espetáculo, mesmo porque, nem estou capacitado a fazê-la, mas, ressalto o ponto de vista vocal e um espetáculo musical não resume-se apenas à voz - mesmo que dependa muito da qualidade dos seus cantores.

O sexteto liderado por Soraya Ravenle e Cláudio Botelho promove desde início do ano passado um baile de carnaval deliciosamente alegre, é verdade, mas, a nota que merece destaque aqui é a constatação de que Eduardo Dusek é, como o próprio Cláudio diz, um gênio. Este espetáculo tem a cara do deboche, da alegria e até mesmo de uma certa displicência e distração que o Eduardo domina com perfeição há muitos anos. Quer dizer, ainda assistirei uma quinta vez prá matar a saudade de vê-lo neste sassarico, pois, o Eduardo é uma das mais perfeitas uniões entre técnica e expressão.

No Carnaval Todo Mundo Canta.


Confesso que não sou muito chegado a Carnaval. Minha mãe me levava para o Clube Campestre, em Belo Horizonte, com minhas irmãs e lá, dançava (pulava) com minha fantasia de índio, jogando serpentina e confete pro alto, cantando as marchinhas mais populares que a banda tocava. Isso era na década de 70 e, depois, só fui pular carnaval em 1996 prá fazer uma farra com os amigos. Nunca mais pulei carnaval, mas, a notícia que li agora me deixou chateado, confesso:

O Globo, 22 de janeiro de 2008 (uma semana antes do carnaval)

"Um dos mais tradicionais blocos de carnaval do Rio, o Cordão do Bola Preta, está sendo despejado nesse momento de sua sede, na Avenida 13 de Maio, no Centro do Rio. O presidente do bloco disse que está sendo cumprida agora uma ação movida pelo condomínio por falta de pagamento. Cantores de marchinas e artistas estão indo para o local para fazer um protesto."


26/01/2008
Deu na coluna do Ancelmo Góis:
"Depois de 90 anos de muito samba, embalando a alegria de várias gerações e um despejo nada honroso, o Bola Preta levou sprayzada de pimenta na lata. Foi há pouco, em plena Rio Branco. Os foliões alegres e resistentes foram reprimidos pela PM que resolveu abrir a avenida-mor de todos os carnavais à base da pimenta."

A manifestações populares que motivam as pessoas a cantarem sempre tiveram importância na vida das sociedades. Cantar já é algo espetacular. Liberta, faz bem à alma. Com um monte de gente então é ainda mais fascinante. Pode ser funl, hip-hop, ópera. Essa catarse é algo sempre presente no carnaval, por isso, tomara que a festa da turma do Bola Preta não seja menos alegre esse ano e que eles consigam resolver essa "pendenga".