terça-feira, 11 de março de 2008

Cantor-compositor ou compositor-cantor?


Notícia do Mauro Ferreira, "blogueiro" do Notas Musicais:

"Em simpósio promovido pela revista americana Billboard sobre questões empresariais relativas à indústria da música, Clive Davis - importante executivo que, no comando da Arista Records, descobriu cantores como Whitney Houston - alertou para o fato de que intérpretes devem se concentrar na arte do canto ("o que sabem fazer de melhor", de acordo com Davis) em vez de buscarem se firmar como compositores. Davis tem toda a razão. Cantores não são necessariamente bons compositores. Exemplo brasileiro recente da questão abordada pelo executivo - hoje no grupo Sony BMG - é o primeiro CD da paulista Ana Cañas (foto), Amor e Caos. O álbum frusta as expectativas de quem já viu Cañas ao vivo e conhece sua força como intérprete. Mas ela decidiu apostar em repertório majoritariamente autoral sem ligar para o fato de que suas músicas não são tão boas quanto sua voz. Ainda menos conhecida do que Cañas, que já adquiriu aura cult na noite paulistana, a mineira Gláucia Nasser também comete o mesmo erro em seu terceiro disco, A Vida num Segundo. Cantoras como Mariana Aydar e Roberta Sá tiveram mais humildade e salpicaram uma ou outra música autoral em seus repertórios. Estão certas. Afinal, nem todo mundo é - como Milton Nascimento, para citar um exemplo na ala masculina - dotado de um talento excepcional de compositor e de uma voz igualmente especial. A ponderação de Clive Davis deve ser levada em conta. Inclusive por todos os compositores que se acham bons cantores."

Na minha opinião não há absolutamente nada que limite ou impeça um cantor de compor, por isso, sugiro aos cantores do mundo inteiro, COMPONHAM, ESCREVAM MÚSICA, FAÇAM MÚSICAS PRÓPRIAS e, claro, estudem canto!

Você concorda?

Comente aí então...