terça-feira, 22 de janeiro de 2008

E o Rio (Re) Inventou a Marchinha.


Sassaricando (re)estreou na quinta-feira passada com Claudio Botelho no lugar de Eduardo Dusek.

Assisti Sassaricando 4 vezes. A primeira vez foi logo após a estréia. A segunda, para prestigiar a ótima apresentação da Maria Netto, substituindo Sabrina Korgut. Não assisti nenhuma vez no João Caetano/RJ, mas, assisti à reestréia no Carlos Gomes/RJ para prestigiar o querido Pedro Paulo Malta e, no domingo, lá estava eu de novo.

Resultado: foram quatro impressões muito diferentes. Mesmo após essa re-estréia houve alguma diferença entre as apresentações (o que é bem positivo até). Não quero fazer aqui uma crítica técnica do espetáculo, mesmo porque, nem estou capacitado a fazê-la, mas, ressalto o ponto de vista vocal e um espetáculo musical não resume-se apenas à voz - mesmo que dependa muito da qualidade dos seus cantores.

O sexteto liderado por Soraya Ravenle e Cláudio Botelho promove desde início do ano passado um baile de carnaval deliciosamente alegre, é verdade, mas, a nota que merece destaque aqui é a constatação de que Eduardo Dusek é, como o próprio Cláudio diz, um gênio. Este espetáculo tem a cara do deboche, da alegria e até mesmo de uma certa displicência e distração que o Eduardo domina com perfeição há muitos anos. Quer dizer, ainda assistirei uma quinta vez prá matar a saudade de vê-lo neste sassarico, pois, o Eduardo é uma das mais perfeitas uniões entre técnica e expressão.

Nenhum comentário: